40 meninas morrem num refugio na Guatemala

 

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SEGURIDAD POLICIAL SOBRE SEGURIDAD HUMANA: Testigos del incendio en el refugio de jóvenes ocurrido en Guatemala acusaron a los guardias de negarse a abrir las puertas cerradas para permitir que las detenidas escaparan del incendio. “Miraban cómo nos prendíamos fuego, pero no iban a abrir la puerta”, dijo una de las niñas. SEGURIDAD POLICIAL SOBRE SEGURIDAD HUMANA: Testigos del incendio en el refugio de jóvenes ocurrido en Guatemala acusaron a los guardias de negarse a abrir las puertas cerradas para permitir que las detenidas escaparan del incendio. “Miraban cómo nos prendíamos fuego, pero no iban a abrir la puerta”, dijo una de las niñas.

40 meninas morrem num refugio na Guatemala

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Quarenta adolescentes morreram no incêndio dum abrigo para crianças e adolescentes na Guatemala no dia 8 de março, depois de terem ficado de castigo num quarto com a porta trancada.

Conhecido como Hogar Seguro Virgen de la Asunción, o abrigo, que fica na periferia de Guatemala City, recebe crianças órfãs, abandonadas ou entregues por tutores que não podem suportá-las financeiramente. Além das questões de incêndio e proteção da vida, o incêndio mortal reviveu as alegações de abusos físicos e sexuais cometidos contra as crianças pelo pessoal da instituição. Em 2013, vários membros do pessoal foram condenados por abuso sexual. O centro estava também superlotado. Concebido para receber 500 crianças, dizem que abrigava 800 crianças no momento do incêndio.

Até hoje, o diretor do centro e dois funcionários do governo foram presos. Cada um foi acusado de homicídio involuntário, abuso de menores e o não cumprimento de seus deveres.

O incêndio demonstra a importância do NFPA 101®, Código de Proteção da Vida, que garante que os ocupantes possam sair facilmente dum edifício em caso de incêndio ou outra ameaça à segurança humana.

“Assegurar que as portas de saída não estejam impedidas deve ter máxima prioridade,” disse Greg Harrington, engenheiro de proteção contra incêndio da NFPA. “Não caia no erro de pensar que a segurança tem a prioridade sobre a proteção da vida.” Os estabelecimentos prisionais são uma exceção à regra, o que não era o caso do abrigo na Guatemala.

Numa entrevista com investigadores, que foi obtida e relatada pelo New Yorker, uma das sobreviventes do incêndio disse que ela, junto com cerca de 50 adolescentes, tinha sido encerrada de castigo num quarto por ter criado distúrbios e ter fugido do centro a noite anterior. Quando três meninas dentro do quarto colocaram fogo em colchões, ela disse que os oficias de polícia que guardavam o quarto ignoraram seus pedidos de ajuda. “Eles olhavam enquanto nos queimávamos, mas não iam abrir a porta,” disse a menina. As jovens que morreram tinham entre 13 e 17 anos.

O evento lembra o incêndio massivo ocorrido numa prisão em 2012 que deixou 361 vitimas fatais em Comayagua, Honduras, onde a superlotação fez subir o número de mortes.

Enquanto o incêndio de Comayagua foi o incêndio de prisão mais letal jamais registrado, não foi uma anomalia para a América latina, onde muitas pessoas morreram em incêndios em prisões superlotadas e mal mantidas. Em 2004, 101 pessoas morreram num incêndio na prisão de San Pedro Sula, também em Honduras. Numa situação parecida à descrita pela menina que sobreviveu ao incêndio na Guatemala, um preso de San Pedro Sula disse à Associated Press que os presos tinham chaves e pés de cabra nas células para escapar em caso de incêndio porque “a polícia fugiria e nos deixaria ali dentro.” 

SEGURANÇA ACIMA DA PROTEÇÃO

Testemunhas do incêndio do abrigo para jovens na Guatemala acusaram os guardas de ter recusado abrir as portas trancadas para deixar que as meninas encerradas fugissem do incêndio. “Eles olhavam como nos queimávamos, mas não nos iam abrir a porta,” disse uma menina.

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