O sorvete é um favorito dos americanos e um dos produtos leiteiros com maior aceitação de sempre. De acordo com o Department of Agriculture and Economic Research Service dos Estados Unidos, em 2004 produziram-se no país cerca de 1.3 bilhões de galões de sorvete. O consumo médio por pessoa durante o mesmo ano foi de aproximadamente cinco galões.
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Superficialmente, o sorvete e sua produção parecem bastante inofensivos. Está congelado e depois se derrete a temperatura ambiente. Os ingredientes básicos são o leite e as natas, adoçantes e aditivos para estabilizar, dar textura e endurecer o sorvete. Nada de perigoso até aqui. Mas em relação aos aromatizantes?
De acordo com a International Ice Cream Association, aproximadamente 50 por cento dos 15 sabores mais importantes são de baunilha ou contém uma componente de baunilha (Por exemplo chocolate chip, vanilla fudge ripple, etc.), Você sabia que a maioria dos aromatizantes de baunilha é baseada no álcool (etilo) com ponto de fulgor inferior a 100°F (37°C), o que os classifica como líquidos inflamáveis de Classe I de acordo com a NFPA 30, Líquidos Inflamáveis e Combustíveis? De fato, muitos produtos aromatizantes utilizados na produção de sorvete são fórmulas líquidas baseadas em álcool que possuem ponto de fulgor, o que os classifica na categoria dos líquidos inflamáveis-combustíveis. Além disso, a maioria dos produtos aromatizantes é despachada em recipientes plásticos que variam entre um galão e 55 galões (208 litros) ou tambores maiores.
O caso de estudo que segue mostra um exemplo real de como um risco de incêndio inesperado, neste caso a armazenagem incorreta de líquidos inflamáveis, pode ser controlado usando uma abordagem de análise de risco linear-escalonada (incluindo o reconhecimento do risco, a avaliação, o remédio, a decisão e as medidas de implementação) em conjunto com uma adequada aplicação dos códigos de incêndio (neste caso o NFPA 30), bem como lidando com os obstáculos no caminho.
História de perdas envolvendo líquidos inflamáveis e combustíveis
De acordo com o relatório de 2006 “Seleções de Incêndios dos Estados Unidos em Ocupações Selecionadas” publicado pela Fire Analyses and Research Division da NFPA, no período 1999-2002 registraram-se uma média estimada de 1100 incêndios estruturais em propriedades industriais e manufaturas onde os produtos líquidos ou gasosos inflamáveis ou combustíveis foram os primeiros itens a incendiar-se. O dano direto estimado a propriedade resultando desses incêndios foi de 112 milhões de dólares. Da mesma forma, o relatório da NFPA “Propriedades de Armazenagem” para o mesmo período, mostrava cerca de 800 incêndios estruturais por ano envolvendo produtos líquidos/gasosos como o primeiro item incendiado. O dano direto anual a propriedade foi de 22 milhões de dólares.
Talvez a melhor ilustração do grande potencial de perdas derivado desses líquidos é aquilo que se pode considerar a perda por incêndio mais demonstrativa envolvendo produtos líquidos inflamáveis. O dia 27 de maio de 1987 um incêndio começou em uma planta de distribuição de pintura para automóveis quando 8 a 10 caixas de recipientes metálicos de 1 galão (3.7 litros) armazenando um produto líquido inflamável caíram de uma carga que estava sendo movida por uma empilhadeira. A poça de líquido inflamável resultante foi incendiada por uma faísca do motor elétrico da empilhadeira e se propagou rapidamente até a armazenagem adjacente de produtos líquidos inflamáveis em recipientes metálicos e de plástico.
O incêndio subseqüente espalhou-se rapidamente nesse edifício não combustível e o teto de aço começou a colapsar cinco minutos após o início do incêndio, apesar da presencia de uma proteção por sprinklers automáticos. Mesmo com sprinklers automáticos operando e com os esforços de combate ao incêndio dos bombeiros locais, o incêndio abriu uma brecha no muro corta-fogo e depois de aproximadamente 30 minutos, abrangeu a totalidade do edifício de 180.000 pés quadrados (16.722 metros quadrados). Os custos resultantes para a propriedade imobiliária e pessoal bem como os custos da remoção dos escombros foram estimados em 49 milhões de dólares (dólares de 1987).
Como resultado dessa perda, a comunidade de proteção contra incêndio começou a olhar de mais perto os riscos potenciais apresentados pelos incêndios de líquidos inflamáveis e combustíveis.
Estudo de caso
Uma companhia da Nova Inglaterra fabrica sorvetes para venda a retalho no este dos Estados Unidos. Uma única instalação fabrica 100 por cento dos sorvetes da companhia e comporta dois edifícios separados.
O edifício principal tem aproximadamente 200.000 pés quadrados (18.580 metros quadrados), e é um edifício de um piso e parcialmente de dois pisos, de construção mista, mas na sua maior parte não combustível e de alvenaria não combustível quer de painéis leves de aço sobre estrutura de aço quer paredes exteriores de alvenaria de blocos teto de laje exposta tipo steel deck sobre tetos vigas de aço. O edifício abriga a operação de fabrico de sorvete bem como as áreas de armazenagem de matérias-primas e produtos acabados e os escritórios da companhia. As áreas de armazenagem, fabricação e apoio estão misturadas no interior do edifício e – devido à falta de muros corta-fogo certificados, são consideradas como uma única área de incêndio pelo NFPA 30.
Aproximadamente de 75 por cento desse edifício é protegido por sprinklers automáticos em modo de controle. O projeto área/densidade dos sistemas de sprinklers automáticos é considerado como aceitável de acordo com a NFPA 13, Instalação de Sistemas de Sprinkler, com os sistemas mais exigentes protegendo mercadorias mistas, materiais que não precisam refrigeração (dry-goods), armazenados em prateleiras duplas de 16 pés (4.8 metros) com uma altura de teto de 21 pés (6.4 metros).
Diferentes áreas desse edifício são refrigeradas utilizando equipamento de refrigeração à base de amônia. Incluídos nessas áreas se encontram alguns pequenos refrigeradores de ingredientes crus bem como diferentes congeladores com um total aproximado de 50000 pés quadrados (4.645 metros). Os congeladores são utilizados para armazenar os sorvetes acabados, considerados como bens de Classe I pela NFPA 13, em prateleiras de múltiplas filas até 25 pés (7.6 metros) com uma altura de teto de 30 pés (9.1 metros). Os congeladores são unidos e construídos em painéis isolantes aprovados com uma face de metal montados sobre estrutura metálica. Nenhum dos congeladores é equipado de sprinklers, mas contêm alarmes de incêndios com detectores automáticos de calor.
O edifício secundário é de um piso com uma superfície de 80.000 pés quadrados (7.432 metros) construídos em alvenaria não combustível e possui paredes externas de blocos de alvenaria e um teto de laje exposta de tipo steel deck sobre vigas de aço. Matérias-primas e materiais de empacotamento são armazenados misturados em prateleiras duplas a cerca de 20 pés (6 metros) com uma altura de teto máxima de 30 pés (9.1 metros). No centro do edifício se encontra um refrigerador de aproximadamente 25 pés (7.6 metros) por 100 pés (33 metros) utilizado para armazenar os ingredientes refrigerados. O edifício está completamente protegido por sprinklers automáticos em modo de controlo cujo projeto área/densidade é adequado de acordo com a NFPA 13. O refrigerador é protegido por um sistema exclusivo de sprinklers automáticos anticongelamento.
As instalações dispõem de um aprovisionamento de água privado que consiste em uma bomba de incêndio diesel de 2.000 gpm (7.570 lpm) a 100 psi, alimentada por um tanque de sucção enterrado de 400.000 galões (1.514.164 litros). Essa bomba e o tanque fornecem água a todos os sistemas de sprinklers automáticos bem como a hidrantes exteriores privados para as instalações. Um corpo de bombeiros pago está situado a três milhas das instalações. A planta tem um sistema de alarme de incêndio automático que consiste em alarmes de fluxo de sprinkler, de válvula anti-sabotagem de sprinkler, de detecção de calor e fumaça, alarmes de incêndio manuais, de bomba de incêndio e de amônia monitorados por uma estação central.
O processo de fabrico do sorvete em si é considerado standard na indústria, e consiste em operações de união, mistura, pasteurização e homogeneização, congelamento e empacotamento.
Reconhecimento da exposição ao risco pelos aromatizantes
Um inquérito realizado inicialmente revelou diferentes casos de produtos aromatizantes inflamáveis em recipientes de plástico de um galão, uma quantidade relativamente pequena, armazenada fora da área de produção principal da planta. Na seqüência disso o oficial de segurança da companhia perguntou se seriam necessárias considerações especiais para os “outros” produtos aromatizantes presentes na planta.
- Um outro inquérito na planta inteira foi realizado com o pessoal de segurança e da produção. Esse inquérito revelou quantidades significativas de produtos líquidos rotulados como inflamáveis e combustíveis, em diferentes áreas de ambos edifícios, e armazenados em recipientes plásticos de diferentes tamanhos [1 galão (3.7 litros) até 55 galões (208 litros)]. A imensa maioria desses materiais eram aromatizantes utilizados no fabrico dos sorvetes de diferentes sabores.
Devido as recomendações que iriam derivar desses inquéritos, a companhia pediu a Autoridade Competente de rever as conclusões dos inquéritos.Depois de analisar a situação, quer a Autoridade Competente quer o Comandante do Estado dos Bombeiros concluíram que a atual situação apresentava um risco severo e descontrolado de incêndio e decidiram que se tomassem medidas para controlar o risco de acordo com a NFPA 30 trabalhando com o departamento de prevenção de perdas da seguradora da companhia.
Avaliação do risco
Foi realizado um estudo para determinar os aromatizantes específicos em uso, quando eram usados (alguns eram usados apenas durante momento específicos do ano), as quantidades máximas no local, o local onde cada produto era armazenado e a classificação de inflamabilidade de acordo com os Material Safety Data Sheet (MSDS).
O estudo revelou as seguintes características de risco:
- Vários milhares de galões de aromatizantes líquidos inflamáveis e combustíveis estavam presentes;
- A imensa maioria desses aromatizantes era classificada como líquidos inflamáveis de Classe IB ou IC;
- Os produtos eram miscíveis com água, continham mais de 50 por cento de líquidos de Classe I (na maioria dos casos álcool etílico);
- Todos os aromatizantes eram armazenados em recipientes plásticos de 1 galão (3.7 litros) até 55 galões (208 litros);
- Não havia uma área de armazenagem centralizada para aqueles produtos, mas a maioria era armazenada em áreas de armazenamento geral, quer refrigeradas quer não, e
- O armazenamento dos produtos incluía ambos arranjos no chão e sobre prateleiras
Em aplicação do Capítulo 6 da NFPA 30, “Container and Portable Tank Storage”, estava claro que esses produtos não estavam adequadamente armazenados nem protegidos, uma vez que não cumpriam com dois requisitos principais da Seção 6.5.2, General Purpose Warehouses:
- As áreas de armazenagem que continham esses produtos não estavam separadas das outras ocupações por uma parede certificada com 4 horas de resistência ao fogo (como definido na NFPA 221) ou mesmo um muro de separação com resistência de duas horas (como aprovado pela Autoridade Competente) na Seção 6.5.2.1.
- De acordo coma Seção 6.5.2.4, a armazenagem de líquidos inflamáveis de Classe I e combustíveis de Classe II em recipientes plásticos está estritamente proibida em armazéns do ramo geral.
A conclusão foi que a armazenagem dos produtos aromatizantes apresentava um risco grave e importante de perda por incêndio em naquela planta. Uma vez que esta era a única planta de fabricação da companhia, não apenas estavam em risco a propriedade real e pessoal, mas também a totalidade do negócio.
Remédios para mitigar o risco
Trabalhando em conjunto com a companhia e um consultor da construção da indústria alimentar, a seguradora da companhia ofereceu os seguintes remédios potenciais:
- Armazenar todos os produtos – quer inflamáveis quer combustíveis- em reboques separados ou alpendres de pouco valor localizados no quintal da fabrica, bem separados de qualquer edifício ou equipamento importante.
- Reduzir a quantidade de produtos presentes e armazena-los em recipientes certificados para líquidos inflamáveis, aderindo as disposições da NFPA 30.
- Construir uma separação certificada ou um armazém interno de acordo com os requisitos do NFPA 30, Seção 6.4, par todos os produtos inflamáveis. Para os produtos líquidos combustíveis, armazenar em prateleiras protegidas com sprinklers de prateleiras e barreiras horizontais internas nas prateleiras de acordo com o NFPA 30, Seção 6.8
Todas essas opções comportam vantagens e inconvenientes considerando a funcionalidade, os fluxos de fabricação e os custos, mas havia um fator inesperado que não tinha sido inicialmente contemplado por nenhum interveniente.
Era o fato que alguns produtos aromatizantes estavam armazenados em áreas refrigeradas e outros não. O pessoal de controlo de qualidade dos produtos da companhia concluiu que os aromatizantes refrigerados não poderiam ser armazenados em um ambiente não refrigerado sem afetar o sabor dos sorvetes acabados. Isso criou um dilema porque requeria versões duplicadas de qualquer solução escolhida, uma para produtos refrigerados e outra para produtos não refrigerados.
Após ter consultado os fornecedores de aromatizantes da companhia e sue departamento interno de controle de qualidade, a companhia concluiu que armazenar aromatizantes que não requerem normalmente refrigeração em um ambiente refrigerado não afetaria o sabor dos sorvetes acabados. Por isso, todos os aromatizantes poderiam ser armazenados em um ambiente refrigerado caso necessário.
Decisão da direção
Em relação às opções oferecidas, o requisito de um ambiente refrigerado bem como questões de segurança do pessoal envolvendo o manuseamento de materiais entre edifícios durante períodos de clima inclemente eliminaram a possibilidade de armazenar os produtos em um reboque ou alpendre exterior.
A opção de armazenar os aromatizantes em gabinetes certificados para líquidos inflamáveis não foi aceite por motivos práticos, uma vez que a companhia tinha no local milhares de galões de produtos aromatizantes em todo momento e o NFPA 30 limita as quantidades que podem ser armazenadas em gabinetes em uma única área de incêndio a 360 galões (1.362 litros) (três gabinetes com 120 galões – 454 litros- cada).
A decisão resultante foi de armazenar todos os aromatizantes líquidos refrigerados inflamáveis e combustíveis em um recinto certificado para armazenagem de líquidos inflamáveis enquanto os produtos líquidos combustíveis não refrigerados seriam armazenados em áreas existentes de armazenagem em prateleiras equipando-os com os sprinklers de prateleiras e as barreiras horizontais requeridas.
Na medida em que o ambiente refrigerado era um requisito, a solução mais simples teria sido de armazenar esse produto em compartimentos fechados para produtos líquidos inflamáveis certificados pré-projetados e pré-fabricados como permitido pelo NFPA 30. Um inconveniente era o tamanho limitado do compartimento, o que queria dizer que para cumprir com o NFPA 30 seriam necessários dois compartimentos a um custo estimado de 64.000 dólares. Esse custo era independente do custo adicional necessário para cumprir com os requisitos de proteção da armazenagem em prateleiras dos produtos combustíveis não refrigerados.
Portanto, a companhia decidiu que a solução mais compensadora em relação ao custo seria de construir uma sala de armazenagem interna certificada para líquidos inflamáveis no interior de um refrigerador existente no edifício principal da fábrica para todos os produtos aromatizantes inflamáveis e combustíveis.
Como estratégia provisória de mitigação de perdas, todos os produtos aromatizantes seriam armazenados no edifício separado de matérias-primas para evitar o risco de incêndio nas operações de fabricação na planta principal.
Implementação
Uma visão das características básicas de projeto da sala de acordo com a Seção 6.4 da NFPA incluía:
- A sala era dimensionada para conter um máximo de dez galões de armazenagem líquida por pé quadrado tendo em conta a proteção de sprinklers fornecida
- Os conjuntos construtivos das paredes e dos tetos eram certificados com resistência ao fogo de duas horas com as aberturas das portas protegidas por portas certificadas com uma hora e meia de resistência ao fogo, auto-fechante.
- O cabeamento e o equipamento elétrico projetado para Classe I, Divisão 2, Localizações Perigosas (de acordo com o NFPA 70, Código Elétrico Nacional).
- Contenção de derramamento por meio do chão inclinado conduzindo a um dreno exclusivo e tanque de contenção.
- Proteção contra incêndio por sprinklers de fator 11.2k, temperatura ordinária, resposta rápida em modo de controle projetados para fornecer um mínimo de 0,60 gpm/pé quadrado de densidade sobre a área da sala. Isso é aceitável para proteger produtos miscíveis com água e que contém mais de 50 por cento de líquidos de Classe I em arranjo em paletes ou pilas.
O NFPA 30 não requeria ventilação mecânica nem construção destinada a limitar os danos uma vez que não estavam planeadas operações de distribuição no interior da sala e que não estava prevista a armazenagem de nenhum líquido inflamável de Classe IA.
Como a sala era utilizada para armazenar produtos alimentares, os conjuntos de paredes e tetos deviam conter os componentes e painéis de isolamento, o que para além de cumprir com os requisitos de resistência ao fogo da NFPA, cumpria também com as normas da FDA relativas a ocupações para produtos alimentares. Finalmente, foram encontrados painéis de parede e teto que cumpriam com todos os requisitos e seu uso foi aprovado pela Autoridade Competente, mas isso levou tempo e pesquisas adicionais.
Levou 10 meses e aproximadamente 90.000 dólares para completar o projeto de sala interior para líquidos inflamáveis. Comparando esse valor com a cifra estimada pela seguradora de 70 milhões de valor assegurado exposto a perda por incêndio associada com o risco não identificado previamente, todas as partes julgaram que o gasto valia a pena. Um risco grave de perda, do ponto de vista da propriedade imobiliária e pessoal, da interrupção de negócios e da perda potencial no mercado para esta companhia tinha sido significativamente mitigado.
Lições aprendidas
A principal lição deste caso de estudo é que os líquidos inflamáveis e combustíveis podem estar presentes em grandes quantidades em ocupações onde não se espera esse tipo de produto. Quer sejam produtos aromatizantes utilizados no fabrico de sorvetes, solventes, líquido cortante ou hidráulico utilizado em ocupações onde se trabalha o metal, ou produtos de higiene das mãos (na sua maioria baseados em etanol) em um armazém de distribuição de produtos de limpeza, é necessário manter a consciência dos riscos de incêndio resultantes de todos os materiais líquidos introduzidos em uma ocupação.
É necessário considerar cuidadosamente a armazenagem e proteção adequada dos materiais líquidos inflamáveis para mitigar o grande potencial para perda por incêndio, as estratégias primárias sendo o isolamento, a contenção e a supressão. Como se viu neste estudo de caso, uma abordagem de análise de risco linear-escalonada, que inclua a aplicação das normas e códigos NFPA junto com as necessidades específicas do local funciona bem para atingir este alvo.
A falta de ação na presencia de líquidos inflamáveis pode por seriamente em perigo a capacidade de uma companhia de se manter no negocio.
Philip Bistany é engenheiro de contas sênior na Liberty Mutual Property